segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A arte de brigar

Não que eu seja briguento...mas, sabe como é, né? Eu realmente não sou, a não ser, claro, que queiram brigar e me provoquem. Aí filhinho, é melhor eu nem falar. Nunca fui de pegar briga, nem sair brigando com ninguém, mas o negócio é que parece que todo mundo quer brigar comigo ( tá, meio exagerado, mas eu quero dizer, que eu tô lá, queto no meu canto e vem um filho da puta encher meu saco. Puta falta de sacanagem ).

Talvez ( pensando bem ) seja por isso mesmo que a galera gosta de brigar comigo, sabe? Tipo, provocar quem não fez nada? Quem sabe não é por aí? Bem, só sei que como quase nunca cheguei a ir para os "finalmentes" ( rolar no chão, esmurrar, esfaquear ou assassinar ) em uma briga, por isso, não me garanto ( obviamente sou esperto o bastante pra saber que tenho minhas limitações ). Entretanto, quando a história é bater boca, pode me chamar.

Bater boca, digo, com argumentos, afinal, só bater boca é muita fácil ( e acho extremamente deselegante falar um monte de palavrões e xingar à toa, não é só uma porra de uma briga ). Resumindo o assunto, tenho pensamento muito rápido ( ao menos pra isto ), fazendo com que facilite na hora de dar alguma resposta e sem querer me gabar, geralmente dá certo. Agora você pensa, "Que bom, briga ganha", e eu advirto-lhes, uma ova.

Eu, como não poderia deixar de ser, perco até quando estou certo.

Certa vez, ouve um "trabalho" na escola ( maldita escola ), no qual o objetivo era, formar um partido político com ideias *inovadoras* na área de segurança, saúde e educação.

Como já era de costume eu e minha equipe preparamos o trabalho todo ( e com isso quero dizer, fizemos tudo, cada detalhe que o professor mandou ), enquanto isso no lado obscuro da sala de aula a outra equipe não fez praticamente nada ( como também era de costume, aliás, bastaria eles darem três tchauzinhos, falar uma besteiras e gritar : "Nós somos os reis do mundo" e estaria tudo ganho ).

Depois da primeira apresentação o professor, que tinha a ideia de um embate mais justo - tudo mentira, ele queria ver a porrada mesmo - pediu para que as equipes treinassem mais uma semana e, planejassem perguntas, réplicas e tréplicas. Como eu disse, o trabalho da minha equipe tinha tudo, e estava sem dúvida, infinitamente melhor, mas, se vocês querem saber o resultado: Eles ganharam.

Certamente deveria haver outro motivo ( além de serem os idiotas populares ), então, fui buscar respostas com uma colega de sala; segue-se uma reprodução livre do diálogo:

Eu: Que injusto, a gente fez tudo...

Garota filha da mãe: É...mas eu gosto mais deles.


E ainda me perguntam porque eu não gosto da escola.

Um comentário:

  1. UHSuahsuahsuhaushau escola é uma bosta, minha maior felicidade foi sair dela!

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