domingo, 27 de novembro de 2011

Vestígios do fim

Ir para aula da saudade era algo que esperava ansiosamente à muito tempo ( diga-se de passagem, mais que os outros, pois em quanto a maioria ficou desejando esse momento desde o início do ano, eu o desejava desde a aula da saudade do meu irmão. Fazer o que, né?).

Eu sei, pode ser óbvio, mas esperava uma merda. Falei aqui sobre os preparativos para esse dia, e como havia dito, não queria dar muitas ideias nem me envolver com esses assuntos e juro, tentei. Acontece que com as confusões do final do ano, acabei sendo incluso nos preparativos ( e não pude recusar ). Tive as melhores intenções possíveis, ajudei em vídeos, discurso e emprestei o notebook da minha mãe meu notebook, acontece que não quiseram me escutar.


Os preparativos foram se arrastando, se arrastando e se arrastando, estávamos preparando vídeos para esse aula um dia antes dela acontecer. Mesmo tendo muita paciência, às vezes é impossível não ficar de saco cheio, pois bem, acabei desistindo de ajudar em tudo isso e fiquei na minha. 


No bendito dia, tudo estava mal preparado e claro, acabaram esquecendo de detalhes que eu jamais esqueceria ( pode parecer, mas não é arrogância, simplesmente não gosto de deixar nada pra última hora, se me proponho a fazer, faço bem feito). Não fiquei feliz por algumas coisas terem dado errado, afinal, é a minha turma, mas é claro que senti aquele gostinho de vingança e uma vontade inevitável de dizer: "Eu avisei!"



MUAHAHAHA!

Agora, mudando o foco do assunto, como disse a vocês aqui não fazia a mínima ideia do que usar na aula da saudade até que milagrosamente, minhas amigas surgiram com uma ideia, "porque não irmos vestidos em grupo para aula da saudade?" Até pode parecer idiota, mas para alguém que não fazia ideia do que vestir, seria a salvação.

Na verdade a ideia foi de uma amiga, a qual chamarei de Beija-flor. Então, Beija Flor já sabia exatamente o que queria vestir, iria de líder de torcida, mas como não fazia ideia de como conseguir a fantasia é muito boa, resolveu dividir a ideia com outras pessoas, inicialmente seria ela e mais sete colegas vestidas de líderes de torcida ( E onde eu entro? Chegarei lá). Eu entro na parte em que elas decidiram colocar "jogadores de futebol americano no meio da "brincadeira"", eu e outro colega, topamos.


Tudo ia de vento em polpa, até que fomos atrás de mandar confeccionar as roupas. Sabíamos que não seria fácil, más não esperávamos tanta dificuldade, não só um, mais vários bateram a porta na nossa cara *força de expressão* Finalmente um ser ( aparentemente ) iluminado surgiu e nos deu à graça divina, quer dizer, a solução divina, prometeu fazer tudo e entregar ( vejam vocês ) antes do prazo estabelecido. Como alegria de "estudante" dura pouco, ele nos deu a maior rasteira da história ( seguida da vez em que o cavalo de tróia foi dado aos troianos pelos gregos ).


Simplesmente não fez. Exatamente, não fez e usou como justificativa a dificuldade da fabricação, o que podíamos fazer? Correr, e correndo contra o tempo mais que o Jack Bauer do 24 horas, cada um foi arranjando sua fantasia. E eu, sem escolha, tive que optar pela minha primeira ideia, Cowboy.



A fantasia de Cowboy, é, digamos, complicada. Em primeiro lugar tem toda aquela história da sensualidade envolvida, por isso fiquei um pouco tenso antes da escolha final. Apesar disso, acho que me sai bem, acabou que a fantasia ficou melhor que o esperado.

E de Cowboy, me juntei a outros tantos personagens ( fictícios ou não ) e me sentei para escutar as "apresentações" do dia. Minha turma escolheu dois padrinhos e eles ( logicamente ) deveriam nos homenagear, com um discurso ou algo do tipo. O que aconteceu foi um belo discurso, junto com fotos e slide e ainda no final um presente extremamente representativo de um dos nossos padrinhos, já o outro ( como eu esperava ) foi um completo fiasco, que simplesmente não havia planejado nada e mal sabia o que falava, uma de suas pérolas foi: 


- "Cada um está aqui, fantasiado de algo que gostaria ser, do que realmente se sente."

                                                                                 
- WHAT?                                                  

Entretanto, mesmo com erros, a maior parte da aula da saudade me surpreendeu positivamente, fiquei com meus amigos e tive o prazer de com eles me diverti. Infelizmente estamos no fim do ano, e apesar de odiar "começos", os "finais" me trazem tristes lembranças e sentimentos, gostaria de poder alongar um pouco mais certas coisas, levar até o limite, mas infelizmente, não dá. Sinto que agora está mais próximo, mais próximo do fim.

domingo, 20 de novembro de 2011

Fuma, fuma, fuma...

Hey, guys! E vocês, como estão?


O tema da aula de hoje como diria meu professor chato são os maconheiros da USP. Pra quem mora dentro de um boeiro ou se esconde dentro da floresta de cactáceas no nordeste do país (?), vou explicar a situação: É o seguinte, a alguns dias, um grupo de jovens foi pego fumando maconha dentro da USP, ou seja, dentro da área onde é delimitado o território da Universidade ( Ok, maconha em faculdades não é nenhuma novidade, o que é novidade é fazer isso sem preocupação nenhuma e em um local onde todas possam ver ).


Quero que as gatinhas me vejam fumando maconha. 
Não comprei esse moletom da GAP pra me esconder.

Sempre se fumou e (provavelmente) sempre se fumará maconha e farão uso de drogas muito piores em faculdades, só que eles ( galera revoltada ), insatisfeitos, quiseram mostrar toda sua coragem e direito, afinal, "Onde está o direito da liberdade se não podemos fumar uma em nossa própria faculdade?", pois bem, o fizeram e resolveram fumar no campus da USP, isso em um dia claro à céu aberto. Merda? Óbvio que ia dar merda, enquanto a PM patrulhava o campus, encontrou esses "alunos" fazendo uso da maconha, tentando repreende-los, foram agredidos verbalmente e receberam um sonoro, não,"Não vamos sair daqui, nem vamos parar de fumar".


Todos nós sabemos que uso de drogas é proibido, e no Brasil a maconha é uma droga ILEGAL e mesmo que você esteja na faculdade, na sua casa ou dentro do banheiro, ainda é ilegal. Os gênios da USP se sentira extremamente ofendidos e afrontados, porque então não fazer uma rebelião?

O início dessa revolta tinha duas vertentes principais de movimento: O uso livre de maconha no interior da USP e o movimento "fora PM". Não há, em minha opinião, argumentos plausíveis para o uso de maconha, primeiro por ser uma droga, que tem poder de viciar ( eu realmente não me importo deles fumarem, mas me importo de se um dia, tiver filhos, eles viverem em um país onde pode-se fumar maconha ) e em segundo, se no Brasil é proibido o uso de qualquer droga ilícita, porque diabos deveria ser permitido fumar maconha dentro do campus de uma Universidade?



Já o segundo movimento, mesmo não concordando, ainda posso tentar compreender, em parte, quem o apoia. Muitos alunos falam que não querem a PM no campus, pois os alunos não são todos um bando de maconheiros (sabemos que há os fanfarrões, mas e os "inocentes"? ) e já outros, relatam o abuso de poder relacionados à abordagem de pessoas selecionadas pelos famosos critérios de cor da pele e marca da roupa, por exemplo, e aparentemente também houve casos de revistas arbitrárias.

Não sei se realmente aconteceu, mas não duvido,todos nós conhecemos "historinhas" sobre os métodos da polícia.

Entretanto, ainda não concordo com a saída da PM da Universidade. Acho que a USP ( como muitas outras ) tem um enorme espaço e no seu caso, como observamos, precisa-se de vigilância, além disso, acho razoável supor que outras confusões virão - por razões legítimas ou não.

O problema, é o jeito de agir, a polícia se esquece que acima de tudo, os manifestantes são pessoas e que o uso de bombas de efeito moral não deve se tornar algo corriqueiro. Eu sei, é difícil de lembrar, mas não deveria ser normal tratar as pessoas na base da porrada.


Talvez o movimento tivesse sido visto com bom olhos se fosse bem argumentado e elaborado, mais AS ANTAS os filhinhos de papai que estão na liderança ( diga-se de passagem, são péssimos estrategistas ) resolveram ocupar a reitoria e fazer quebra-quebra e como se não bastasse usaram termos como "ditadura" e "opressão", o que deve ter feito algumas pessoas se remexerem no caixão.


Por fim, quero deixar bem claro que sou totalmente contra o uso da maconha e apoio o fim do movimento, porém, sejamos sensatos, os alunos da USP ( exceto os líderes do movimentozinho ) são pessoas normais, que ora estudam, ora vagabundeiam e às vezes...fumam maconha, ué. Nunca fumei e nem pretendo mas não vamos agir com se os alunos da UNESP, do Mackenzie, da UNIP e da puta que pariu não fumassem.



Não vamos ser hipócritas, né galera? - Reflitam.


Bom começo de semana pra vocês.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A bela magoada


Ela se olhava no espelho e penteava os longos cabelos dourados incessantemente com o seu lindo pente, por sinal, seu favorito, quando derrepentemente, sua  mãe gritou:

- Filha, você vai se atrasar pra festa da Marcinha, vamos! Termine logo isso.
- Já vou mãe, só um segundo.

Chegando na festa, a tão vaidosa Cláudia, não parava de olhar para os cantos, mas sem ao menos perceber, seu antigo colega de sala, chegou por trás, dando-lhe um abraço.

- Ah! Você me assustou!
- Não se lembra de mim, Cláudia?
- Eu...é claro...você é o...
- Gustavo! Lembrou agora?
- Gustavo?! Gustavo, não pode ser você!
- É! Sou eu, senti tanto sua falta, da sua amizade, da sua companhia.
- Não acredito Gustavo! Como você pode voltar aqui? Você foi embora sem se despedir, você nem ao menos me deu um telefonema, você sumiu!
- Olha...
- *Sendo interrompido por Cláudia* Olha nada! Chega, não quero falar com você.


Dez anos depois, Cláudia já adulta, formada em arquitetura, estava mais uma vez a pentear seus lindos cabelos, que apesar da boa aparência, não eram mais os mesmos, estavam desgastados com o tempo. Ao sair de casa, se preparava para mais um longo dia de trabalho no escritório, só que como de costume, saiu para tomar um rápido café na padaria perto de lá, sem perceber, um homem se aproximou:

- Com licença...
- Toda...
- Espera, Cláudia?
- Oi? Você me conhece?
- Sou eu, o Gustavo!
- Ahrg! Você? Já veio me atormentar? Que inferno.
- Por favor...
- ADEUS!

40 anos depois, Cláudia já era uma senhora. Estava só, em casa, pensando na vida e em tudo o que tinha construído até ali. Mais uma vez penteando os cabelos, com o seu velho pente, que tanto gostava. Agora seus cabelos eram curtos e esbranquiçados, pouco lembravam os daquela linda jovem de 50 anos atrás.Nunca se casou, nunca teve filhos, mas tinha uma boa vida e era conhecida como uma grande arquiteta. Apesar de tudo, sentia-se sozinha. Pensou em Gustavo, estava se esforçando pra lembrar dele e o porquê do seu desprezo por ele, a essa altura não fazia a mínima ideia do porquê, só que derrepente, sua memória lhe ajudou, e como se tivesse sido ontem, lembrou-se de alguma coisa:

- Eu gosto de você sabia?
- Ora, eu também Guga, também gosto de você
- É que eu tenho um presente pra você.
- O que é?
- Você jura que vai lembrar sempre de mim quando usar?
- Juro
- É esse pente, espero que goste.

Era pouco, mas já era o bastante

Horas difíceis

Obs: Antes de qualquer coisa, quero dizer que estou sentindo muita falta de postar, e também quero dizer que isso não é a toa. No momento e com os últimos acontecimentos, minha vida virou uma montanha-russa descendo ladeira abaixo sem freio, ou seja, tá complicado pra caralho, mas não se preocupe, logo mais ( espero ) as coisas melhorarão.


As pessoas não costumam respeitar o próximo, e isso não é novidade, mas todos sabemos que um pouco de respeito não vai matar ninguém. Sim, falo respeito, porque isso já seria o bastante, claro que seria muito bom se desse pra se ter um pouco de consideração ou compaixão com o próximo, mas pra algumas pessoas isso já é pedir demais.

Geralmente em situações difíceis ou nas horas em que mais precisamos, reconhecemos os amigos de verdade. É muito fácil estar nas horas boas, brincar, festejar e aproveitar, mas nas horas ruins sempre aparece algum tipo de empecílio, "Ah, eu não gosto dessas situações" ou "Eu estou muito ocupado (a)".

Um amigo de verdade não vai arrumar desculpas para se afastar ou encontrar coisas para fazer, ao contrário,  um amigo, irá estar com você. Diferente do que pensava, descobri que certas pessoas não se preocupam nem ligam para a dor dos seus semelhantes e isso me decepcionou de uma forma terrível, entretanto, nada me decepcionou mais do que descobri que algumas pessoas não tem um pingo de RESPEITO pelo próximo. 

Certos comentários devem ser evitados em qualquer tipo de situação, e alguns, mais ainda em situações específicas, por exemplo, você não vai dizer para alguém, "Nossa! Essa sua roupa está ridícula! E o seu cabelo então?", por mais que se tenha esse tipo de opinião sobre alguém, ela deve ser guardada, sabe porque? Porque não há motivo algum para que isso seja dito. Em primeiro lugar, você estaria magoando profundamente a pessoa em questão; em segundo lugar, qual a finalidade de falar algo que não acrescenta em nada?; e em terceiro lugar, falar que ela se veste mal não a ajudaria a se vestir bem, ou seja, deve-se evitar dizer certas coisas. Imagine então em uma situação específica? Imagine que a pessoa que foi criticada estava  em uma festa e o comentário foi feito na frente de todos. Como você acha que a "pessoa" se sentiria?

Concordo e sempre concordarei com a liberdade de expressão, realmente acho que cada um deve dizer sua opinião, mas não se deve faltar com respeito. E é esse respeito que está faltando, mas não só isso, poucas ( leia-se pouquíssimas ) pessoas se põe no lugar do próximo, a maioria, no fundo , no fundo, está pouco se importando. E antes não se importassem e ficassem caladas, o problema é esse pessoal que insiste em dar opinião mesmo onde não é ( nunca foi e nunca será ) chamado, quero dizer, um bando de desocupados.

Desocupados, pois ficar bravo ou se mostrar indignado com a desgraça alheia não tem lógica alguma, "Que raiva! Todo mundo gosta dele só por causa da cadeira de rodas!" É como ter inveja de algo que você não quer pra você mesmo, o que essas pessoas querem na verdade é atenção, só que elas, não merecem.

Por mais que saiba que existe gente muito, mais muito imbecil no planeta, ainda me surpreendo, é como saber que existe sorvete de alho e achar normal, mas se surpreender por estarem vendendo na sorveteria da esquina. E sempre vou odiar esses Adoradores da impunidade, que só olham para o próprio umbigo! Gente que não consegue ter ( ou talvez, simplesmente não tenha ) sentimentos, que só pensa em si mesmo. e que adora ser o centro das atenções.


E é nessas horas difíceis que vejo que certas amizades fúteis não me acrescentaram em nada, não me fizeram uma pessoa melhor e nem me transformaram em nada além de um "deles". Agora posso dizer com toda certeza que sei com quem posso contar, que enfim descobri e confirmei algumas velhas questões deixadas pra lá. Apesar de não precisar de ajuda, posso de olhos fechados me jogar da sacada do prédio mais alto e saber, que se um dos meus amigos soubesse que faria isto, tentaria me impedir.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A dor da perda

Na verdade não esperava escrever um post sobre este assunto, não esperava ter que lhe dar com situações antes desconhecidas. A perda de um ente querido ou de alguém que é amado é inexplicavelmente severa, dolorosa e pesada. A palavra morte, por si só, já carrega um peso, algo que dá um nó na garganta.

Por mais que você queira, nunca estará preparado para "perder" alguém, é como se preparar para uma mudança que não tem volta, e por isso mesmo é impossível. Claro que há diferentes modos de conviver com a dor, alguns conseguem ( de uma maneira incrível ) superar a situação e aos poucos seguir a rotina, outros no entanto, sofrem e não superam a dor. Acredito que tudo tem seu tempo e mesmo que demore, as coisas melhoram. Àquela dor insuportável, ameniza, e aos poucos, diminui, até chegar a um ponto em que a dor vira saudade.

Saudades de alguém amado, que foi embora sem se despedir, que por mais que você espere, não vai bater na porta, não vai telefonar. Independente da crença religiosa, acho positivo se apegar a alguém ou alguma coisa nesse momento, muitas vezes só a fé consegue nos confortar e pensar que dias melhores virão. Acreditar em Deus pode ser uma saída para se distrair ou passar o tempo, entretanto o período de luto é importante e deve ser vivido assim como outras fases da vida.


Impiedosamente os dias continuarão passando, independentemente da sua vontade, por isso não se deve "fugir" do luto, porque ele vai ser vivido querendo ou não, e antes que seja logo do quê depois. As perdas em mortes, fins de relacionamento ou outros casos são tão difíceis porque quase sempre a pessoa que perdeu sentia-se dona de quem partiu e sente como se estivessem arrancando o que é seu, sem pedir, sem aviso prévio. Pode parecer clichê de quem é "desapegado", mas não se deve viver em função do outro ( por maior que seja esse amor ), uma hora ou outra ele irá partir.


Como tudo na vida, o luto também tem seu ciclo, e deve ser encarado de queixo e cabeça erguidos. Sorrir ao lembrar de quem já não está entre nós, ao invés de derramar lágrimas; celebrar a vida  ao invés de sofrer pela morte.


A nossa visão sobre a morte é muito limitada, e por isso não a compreendemos. A primeira pergunta quase sempre é "Porque com ele(a)?" e por mais que busquemos respostas, é impossível de encontrá-las. Os planos de Deus, ou seja lá quem for, são muito maiores e profundos do quê possamos imaginar. Se de toda essa história pudesse ao menos tirar uma lição, é que eu percebi o quanto os meus problemas e os dos outros são ínfimos, percebi que ( literalmente ) TODAS as coisas banais que reclamamos são besteiras perto de uma dor tão grande como o falecimento de um parente, e ainda mais, percebi que amigos de verdade existem e que se você realmente os cultivou, em nenhum momento estará sozinho. É muito mais importante está com quem se ama do quê qualquer outra coisa.


Graças a Deus, não perdi nenhum parente, nem ninguém ( legitimamente ) próximo, mas ver alguém que você ama tendo que aprender a sobreviver com isso, faz você querer ser uma pessoa melhor, querer ajudar e estar junto em todos os momentos. E é essa dor ( a do sofrimento de alguém que amo ) que me levou a escrever hoje esse post.

Pra finalizar o post de hoje, encontrei um curta que mostra perfeitamente toda essa mistura de acontecimentos recentes, e realmente, vale à pena assistir:


Melancólico pra caralho, mas vale à pena.

Bom fim de semana pra vocês.



terça-feira, 1 de novembro de 2011

Happy Halloween


Olá, crianças! Eu sei, eu sei, o Dia das Bruxas foi ontem, maaas, me atrasei. :(

Perdão, queridos leitores ( ainda estou confuso/ atordoado/chateado com o Enem ). Por isso usem a imaginação ( que eu sei que vocês tem), e pensem que hoje é 31 de Outubro. Na verdade não tenho muitas ideias para o post do dia das bruxas, por isso, quebrem expectativas, não vai ser o melhor post do blog.

Era uma vez, mas uma festa americana que não existe no Brasil ( pra variar, né? ), e essa festa chamada dia das bruxas pelos populares ou Halloween  pra quem gosta de aparecer é comemorada todo dia 31 de Outubro, essa comemoração serve para "felicitar" os mortos ( não sei bem felicitar o quê, mas enfim).

Essa história de felicitar os mortos é só mais uma desculpa para dar uma festa. Como o natal, nascimento de Jesus ( FESTA ); páscoa, ressureição de Cristo (FESTA ); Dia de Finados, relembrar parentes falecidos ( FESTA ). Tudo bem, Dia de Finados pode não ter festa, mas é feriado, ou seja, mais uma desculpa.

Apesar de ser mais uma desculpa esfarrapada, eu gosto do Dia das Bruxas, não só pr causa de ser uma festa, mas porque coisas macabras me atraem. Todo esse clima meio obscuro de Halloween me faz querer assistir filmes de terror ou ouvir uma boa história de arrepiar os pêlos e por falar em história, eu tenho duas.

História 1: Quando eu era pequeno, sempre ouvi uma histórias do "carro preto", o tal "carro preto" passava todos as noites, no mesmo horário, no mesmo local que nem o Chaves no Sbt, e sequestrava pobres crianças desavisadas que por ali passavam. Com coisas simples como doces ( o que definitivamente é uma filhadaputagem, porque oferecer doce pra criança é como oferecer mel pra abelha - Tentem entender... ). Logo após o sequestro, as crianças sumiam sem deixar rastros e por fim, desapareciam misteriosamente.

Só tenho duas perguntas:

  1. Porque não prendiam o "carro preto" se todo dia ele passava por lá?
  2. Pra quê eles iriam querer crianças? ( eu sei, também pensei em trabalho escravo, mas acho pouco provável ).

História 2: Não sei se vocês já perceberam, mas toda escola tem alguma história meio tenebrosa por trás das salas de aula, e então, na verdade pensei que a minha não tivesse, mais me enganei. Mesmo estudando lá desde a 6º série, só vim saber agora que existe uma história ( estou no 3º ano ). Antes fosse minha falta de informação ou de pessoas que pudessem me contar, simplesmente à várias "versões" da mesma história. A que me contaram, foi a seguinte; há muitos anos, tinha um palhaço na escola, que trabalhava com as crianças e tal, e além disso ele tocava piano, não sei como ( e muito menos porque ), depois de morto ele começou a assombrar os corredores do colégio, tocando seu piano.

Agora, mas três perguntas:

  1. ÃN? Palhaço? Não entendi.
  2. Um palhaço que toca piano? - Me poupe.
  3. Por que causa, motivo, razão ou circunstância, ele assombra o colégio?

Bom, depois de analisar mais histórias do dia das bruxas, vem a parte boa, os doces! Assim como na história do "Carro preto" e na do "palhaço", existem crianças e crianças sempre são tentadas por guloseimas, então que tal aprender a fazer uma deliciosa maçã caramelada de Halloween?


Ingredientes:  Maçã verde ( pra dar um azedinho, mas se preferi, serve a outra ); doce de leite ( ou leite condensado, que nem a maçã, use o que preferir); confeitos ( granulados, bolinhas de chocolate...)

Preparo: Cubra a maçã com o doce de leite, derrube-a sobre os confeitos. Ponha para gelar e seja feliz.

Feliz Halloween, garotada!

Ps: Se alguém souber responder as perguntas que deixei das minhas histórias, ou tenha alguma hipótese, ficarei grato se compartilhar.